Publicado por Indústria Hoje
Escrito por: Tamires Almeida em 3/dez/2015
Uma maneira, no mínimo, inusitada, de fabricar LEDs foi criada por dois pesquisadores da Universidade de Utah, nos EUA. A partir de resíduos de alimentos e bebida os estudiosos conseguiram desenvolver o material, que, além de reutilizar os resíduos alimentares, pode reduzir os resíduos potencialmente prejudiciais de alguns tipos de LED feitos a partir de elementos tóxicos.
Prashant Sarswat e Michael Free conseguiram transformar resíduos alimentares de um tipo de bolo de milho conhecido como tortilla em pontos de carbono e, a seguir em LEDs totalmente funcionais. A invenção foi batizada de OLEDs, ou seja, LEDs orgânicos.
Para quem não sabe, atualmente, uma das fontes mais comuns de pontos quânticos – pequenos cristais semicondutores que possuem propriedades luminescentes que podem apresentar problemas de descarte no fim da vida útil – é o seleneto de cádmio. Além de ser tóxico, o material também é caro – chegando a US$20.000 o quilograma.
Para mudar essa realidade, os pesquisadores americanos submeteram resíduos alimentares a uma síntese solvotérmica, na qual o lixo orgânico – pedaços de tortilla e refrigerante – foi colocado em um solvente, sob pressão e temperatura elevadas, produzindo diretamente os pontos de carbono. Depois de confirmarem a formação dos pontos quânticos de carbono, foi só uma questão de ver os LEDs funcionarem – em múltiplas cores.
Fonte: Ambiente e Energia
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