segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Dono do Outback lança no país nova rede de restaurantes

Escrito por: Indústria Hoje em 29/nov/2015

Dono do Outback lança no país nova rede de restaurantes
outback
São Paulo – O Brasil será o primeiro país a testar uma nova rede de restaurantes criada pelo grupo americano Bloomin’ Brands, dono do Outback. A companhia vai abrir na próxima terça-feira no shopping Eldorado, em São Paulo, a primeira unidade da marca Mexcla, um restaurante de comida saudável inspirado na culinária mexicana. Diferente das outras quatro redes de restaurantes do grupo, a Mexcla ficará na praça de alimentação dos shoppings centers e não terá garçons.
A Mexcla é a segunda marca lançada pelo grupo Bloomin’ Brands no Brasil este ano. Em janeiro, o grupo escolheu o Brasil para abrir a primeira unidade fora dos Estados Unidos do seu restaurante italiano, o Carrabba’s, que foi rebatizado de Abbraccio. Em março do ano que vem, o grupo abrirá no Brasil a primeira unidade da Fleming’s, um restaurante de alto padrão focado em carnes e vinhos. As novas marcas chegam após o grupo comprar o controle da operação do Outback em Brasil, em novembro de 2013, dos seus parceiros locais. O empresário Salim Maroun trouxe a marca Outback para o Brasil em 1997.
O Mexcla foi criado para agradar os consumidores latino-americanos e asiáticos, mercados-alvo da Bloomin’ Brands no seu plano de expansão fora dos Estados Unidos. Os estudos para a criação da nova rede de restaurantes foram iniciados pelo então diretor de novos negócios do grupo, o americano Ryan Trierweiler, há mais de um ano. Ele se mudou para o Brasil em agosto e assumiu o cargo de presidente da Mexcla.
Segundo Trierweiler, a escolha do Brasil como o primeiro país a receber a nova marca foi definida a partir de estudos de mercado. “As pesquisas com consumidores indicaram que o número de pessoas no Brasil que querem uma opção mais saudável de refeição com a conveniência do fast food é próximo de 100%”, afirmou. O Mexcla será um restaurante “fast casual”, o mesmo posicionamento da rede Spoleto – ambas preparam a refeição na hora. Trata-se de um serviço intermediário entre o fast food e o casual dining, conceito em que se enquadram redes como Outback e America.
Trierweiler reconhece que a crise pode reduzir a disposição do brasileiro em gastar, mas diz que o cliente deve priorizar redes com um melhor custo-benefício. Maroun, que hoje lidera o grupo Bloomin’ Brands no Brasil, diz que manterá a expansão de 20% ao ano no número de lojas. Hoje, o Outback tem 75 unidades no País, e o Abraccio tem três. A meta é ter dez unidades do Mexcla em 2016.
“Sempre defendi que o mercado brasileiro é estável. Honestamente, não estamos em posição de reclamar”, disse Maroun ao Estado. Segundo ele, o Outback não perdeu clientes, mas o valor médio da conta diminuiu. “Eles compartilham mais os pratos. Mas o importante é que continuam na nossa loja.”
O faturamento dos restaurantes deverá registrar queda de 4% a 5% acima da inflação neste ano e de 5% a 6% no ano que vem, segundo projeções do sócio-fundador da Food Consulting, Sergio Molinari. “A renda e o emprego do brasileiro caíram. A redução do consumo é inevitável”, disse. “Não faz sentido abrir um restaurante pensando no curto prazo.”
Marina Gazzoni, do Estadão Conteúdo

sábado, 28 de novembro de 2015

A tecnologia que promete internet 100 vezes mais rápida do que com WiFi

Por BBC Mundo em 26 de Novembro de 2015

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Londres testa metrô que gera energia para estações

Por BBC Brasil, em 15 de Outubro de 2015

David K. Gibson

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

SHARQ CROSSING - DOHA

IN SHORT


The Sharq Crossing (formerly Doha Bay Crossing) Masterplan has been developed by Santiago Calatrava at the request of the Ministry of Municipal Affairs and Urban Planning (MMUP) and features a unique combination of an efficient civil engineering solution and a highly iconic design. The Masterplan features a major traffic connection linking the Airport area with the West Bay Financial District and the Cultural City. Substituting the formerly proposed tunnel only system, Santiago Calatrava has designed a solution with a bridge at each of the three ends of the tunnel system. 

The connection of the bridges to the previously proposed traffic system follows the same principle at all three locations — a short tunnel underpass runs below the coastal district allowing the bridges to emerge offshore before descending beneath the sea to connect back to the main road tunnel. In this way, each bridge reads as an individual sculptural piece with distinct character drawing on the constraints of the adjacent urban environment. The conceptual design for the bay crossing is is steered by the following set of ideals: the Corniche's development as 'the Corniche Park'; an island 'Crossing' as recreational facility, bridge 'destination' and 'sub-surface road interchange'; the West Bay Bridge as a green extension of the 'Corniche Park' creating bridges of international distinction; minimising the impact on the bay environment by designing bridges with a minimum number of supports; deriving a safe and sensible solution to the problems of crossing such an expanse of water with significant submerged tunnel portions. 

The bridge designs are obviously a visual spectacle on a grand scale, but these are in fact secondary themes to Calatrava's vision for the bay crossing. The proposed Masterplan retains an uninterrupted coastal zone recognizing its importance for the unity of Doha's districts. The traffic structures do not intersect and divide parts of the city but leave the opportunity to cross the underground traffic alignment and continue along the coastal path. West Bay Bridge A magnificent arched structure incorporating a 'longitudinal park' extending from the proposed Corniche Park along the bridge's length upon an elevated walkway. Visitors to the island can either walk along the park-like glass walkway or traverse over the bridge on a Funicular cableway enjoying spectacular views from a personal viewing cabin 125m above the sea. The bridge touches land gracefully with a pedestrian bridge and a shaded canopy for railway users while road traffic is submerged below grade. Where the road climbs and descends beneath the waves an island structure is created. The eastern island is extended to form a belvedere of terraced levels and roofs supporting various recreational activities and a marina and succinctly resolving the Lusail and West Bay Interchange using a compact semi-submerged solution. 

Cultural City Bridge A series of cable-stayed bridges skims across the bay in a pattern of descending scales creating a long bridge dramatically reducing the lengths of the submerged tunnel links. Al Sharq Bridge A tubular structure gracefully spans the inlet adjacent to Doha's new airport. While necessarily shallow to accommodate air traffic the bridge offers a novel, sleek conceptual form providing new visitors with a stunning first view of downtown Doha's skyline. Submerged Tunnel Links Critically, the tunnel lengths have been kept manageably short significantly reducing the cross section and excavation requirements and reducing the long-term maintenance burden by requiring comparatively simple mechanical systems (notably resolving the key tunnel design issues of ventilation and smoke extraction). Main Crossing Instead of resorting to a multi-level transition below sea level or an interchange mounted on top of a manmade island, the alignment of the roads is designed such that the necessary transport interchange is constructed within the bounds of the proposed West Bay Bridge 'abutment island'. The key to the effectiveness of this solution is that the elevated level of the roadway (on the West Bay Bridge) allows it to pass over the Lusail/Cultural City tunnel and reconnect with an interchange below the sea bed (using the length of the island as a tool for vertical grade transition).





domingo, 22 de novembro de 2015

MUSEU DO AMANHÃ

Por: www.riosemprepresente.com.br/
Um espaço dedicado à ciência, criado para pensar o futuro
ENTENDA O PROJETO
O QUE É MUSEU DO AMANHÃ?

O Museu do Amanhã será dedicado às Ciências, mas terá um formato diferente dos museus de História Natural ou de Ciências e Tecnologia já conhecidos. No local, os visitantes vão passar por diversos tipos de experiência. Será permitido fazer escolhas pessoais, perceber como será o futuro, sua vida e a do planeta nos próximos 50 anos. O museu vai explorar variedades do amanhã nos campos da matéria, da vida e do pensamento, além de debater diversos tipos de questões como mudanças climáticas, crescimento e longevidade populacionais. Será um museu para que o homem possa trilhar o caminho do imaginário e realizar, de forma mais consciente e ética, suas escolhas para o futuro.



ANTES DO PROJETO

A Zona Portuária da cidade passava de abandono e desvalorização. A região sofria com trânsito caótico e falta de obras de infraestrutura. A última obra de drenagem na Região Portuária havia sido realizada há 100 anos.


HOJE E 2016

Como um dos principais projetos do Porto Maravilha, o Museu do Amanhã está sendo construído no Píer Mauá, em meio a uma grande área verde. Serão cerca de 30 mil metros quadrados, com jardins, espelhos d'água, ciclovia e área de lazer. O prédio terá arquitetura sustentável, prevendo a utilização de recursos naturais do local - como, por exemplo, a água da Baía de Guanabara, que será utilizada na climatização do interior do Museu e reutilizada no espelho d´água. No telhado da construção, grandes estruturas de aço, que se movimentam como asas, servirão de base para placas de captação de energia solar.





Como funciona a máquina que transforma plástico em petróleo

Por Indústria Hoje

Não sabe como funciona a máquina que transforma plástico em petróleo, confira aqui no Portal Indústria Hoje.
plástico em petróleo


Soluções sustentáveis ganham mercado e reduzem os impactos ambientais no meio ambiente.
Soluções sustentáveis ganham mercado e reduzem os impactos ambientais no meio ambiente.
Uma inovação surpreendente vem ganhando total destaque no mercado internacional, a criação japonesa do projetista Akinori Ito é realmente muito eficiente para transformar plástico em petróleo, em um cenário em que a preocupação com o meio ambiente cresce cada vez mais devido ao aquecimento global, invenções sustentáveis reduzem os impactos ambientais e propiciam um melhoramento contínuo no desenvolvimento humano.

A máquina pequena da empresa Blast consegue converter copos plásticos, tampas de garrafas, potes para yogurt, garrafões de água, entre outros produtos, em óleo livre de CO2. O melhor de tudo é que esse
 equipamento não emite gases poluentes como o metano, butano e propano, pois as moléculas são quebradas e transformadas em água e carbono durante a conversão do plástico em óleo, não sendo prejudiciais ao meio ambiente.
Vendas da Máquina
Ito começou a desenvolver a máquina que transforma plástico em petróleo em meados de 2010, desde então já foi vendida para mais de 80 países, o projetista ainda trabalha nas melhorias do projeto e mantém programas de desenvolvimento educacional de gestão ambiental para crianças da Ásia, onde ensina as importâncias da sustentabilidade e valor do plástico na natureza. Para alavancar as vendas da máquina o projetista ainda necessita de alguns investidores, pois os valores ainda não são acessíveis para todos os interessados, quem sabe com dois a três anos isso já seja realmente possível.
Conheça um pouco mais da máquina no vídeo a seguir. Legendado para português.
Ito também afirma que “se nós queimarmos plástico, nós geramos muitas toxinas e grande quantidade CO2. Se o convertermos em óleo, nós poupamos CO2 e, ao mesmo tempo, sensibilizamos as pessoas sobre o valor do lixo plástico”. Esta afirmação só resalta a verdadeira importância que o lixo pode ter em nossa sociedade, muitas vezes o que descartamos todos os dias é o principal componente para gerar energia limpa, combustível sustentável ou novos materiais para uso, temos que ter mais conscientização dos nossos atos e contribuir com as melhorias em prol do meio ambiente.
Cada um pode fazer a sua parte para ajudar a preservação do meio ambiente, como Ito desenvolveu uma máquina que transforma plástico em petróleo, porque você também não ajuda com atos simples do dia a dia, como reciclar os materiais, não jogar lixo em vias públicas e não poluir os rios e a natureza, somente com poucos gestos já contribuímos para o avança a sustentabilidade.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Saiba como funcionam as três tecnologias de escurecimento de vidro mais populares do mercado

Por Redação do Jornal do Vidro em 30/06/2015



Eles são conhecidos como vidros inteligentes por sua capacidade de oferecer mais benefícios ao usuário além da transparência dos vidros comuns. São capazes de passar de transparente a opaco com o acionamento de um interruptor. Podem bloquear raios solares e impedir o superaquecimento, diminuindo gastos com energia elétrica ao evitar o uso de ar condicionado. Além disso, também pode ter outras funcionalidades mais avançadas, como funcionar como painel de controle de automação residencial ou como tela para retroprojeção de imagens e vídeos.   

Embora a ideia seja proporcionar os mesmos benefícios, atualmente, existem três tecnologias mais populares a disposição do consumidor: o cristal líquido (LCD), a eletrocrômica  e o dispositivo de partículas suspensas (SPD). Vejamos como elas funcionam:

O mais econômico - Vidros eletrocrômicos - eletro (eletricidade) + crômico (relativo à cor)

Os vidros eletrocrômicos são feitos com materiais capazes de mudar de cor quando recebem uma descarga elétrica. São formados por cinco películas finas prensadas entre duas placas de vidro. A eletricidade desencadeia uma reação química na película eletrocrômica do sanduíche, mudando a forma como o vidro reflete a luz. De acordo com a substância que constitui as películas do dispositivo, as cores obtidas podem ser azul, verde, amarelo, vermelho e cinza. Ainda, dependendo do filme eletrocrômico aplicado no vidro, ao ativar a corrente elétrica pode-se filtrar a radiação solar, diminuindo a incidência dos raios infravermelhos. Para o vidro ficar transparente, basta despolarizar as partículas do dispositivo eletrocrômico. A corrente elétrica tanto pode ser ativada por meio de um interruptor como a ativação pode ser programada através de sensores sensíveis à intensidade da luz.


Esse sistema tem a vantagem de não necessitar de alimentação constante de energia. Muda-se a cor com a aplicação de um a cinco volts e para descolorir o vidro basta inverter a polaridade dos eletrodos com uma nova aplicação de voltagem. 


A desvantagem é que a mudança de cor ocorre gradualmente e pode levar até 20 minutos.


O mais tradicional - Polímeros de cristais líquidos dispersos (PDLCs) 

Trata-se de um vidro laminado montado com no mínimo duas placas de vidro, duas películas plásticas e uma camada de cristal líquido revestida por um filme coberto com um material condutor de energia. Para o vidro ficar transparente, a corrente elétrica é acionada para polarizar e organizar as partículas de cristal líquido permitindo a passagem de luz. Para o vidro ficar opaco, a corrente elétrica é interrompida desorganizando as partículas do cristal líquido que se espalham em várias direções. Com isso, o vidro muda de cor instantaneamente, ficando branco leitoso. 


A desvantagem dessa tecnologia é que ela não é econômica do ponto de vista do consumo de energia, já que há a necessidade do uso de eletricidade ininterruptamente durante o tempo em que o vidro está transparente. Outra desvantagem é que não há níveis intermediários de transparência.


A vantagem é que a mudança de coloração é instantânea.


As placas disponíveis no mercado chegam a ter 1.20 de largura por 2.80 de comprimento. A Gauzy é uma empresa israelense que produz esse tipo de vidro. Conforme matéria publicada na Revista PEGN, em 2014, o custo por metro quadrado do vidro produzido pela Gauzy era de R$ 3 mil.

O mais eficiente - SPD (dispositivos de partículas suspensas)

 Também estruturado em camadas, no sistema SPD o vidro inteligente é construído com um sistema de suspensão de micropartículas que absorvem luz, revestido com um filme e colocado entre duas películas de material condutor. Por fim, esse composto é prensado entre duas placas de vidro.
O funcionamento é similar ao do PDLC. Para o vidro ficar transparente, a corrente elétrica é acionada para polarizar e organizar as partículas suspensas permitindo a passagem de luz. A diferença está no nível de escurecimento obtido com essa tecnologia. Quando a corrente elétrica é interrompida, as partículas suspensas absorvem a luz escurecendo o vidro imediatamente.  Caso não se necessite bloquear toda a luz, é possível ajustar a quantidade de voltagem aplicada no painel de forma automática ou manual, controlando de forma instantânea os níveis de passagem de luz.  


A desvantagem desse sistema é o uso ininterrupto de energia tanto no modo transparente como nos modos em que se controla o nível de luminosidade. 


Entretanto, do ponto de vista da funcionalidade, o sistema SPD é o mais interessante, já que, além de oferecer a possibilidade dos estágios intermediários de passagem de luz, as mudanças de estado ocorrem instantaneamente.