quarta-feira, 25 de maio de 2016

Geração eólica bate novo recorde na Região Sul do Brasil

Publicado por: Indústria Hoje

Atualmente, a Região Sul representa o segundo maior polo da energia eólica no Brasil, atrás apenas da Região Nordeste.
energia gerar
A geração eólica na Região Sul do Brasil bateu novo recorde na semana passada, com 1.262 Megawatts (MW) médios. A quantidade gerada é suficiente para abastecer aproximadamente 5,6 milhões de unidades consumidoras residenciais, com base no consumo de energia residencial de 2015. Os dados são do Informativo Preliminar Diário da Operação do Operador Nacional do Sistema (ONS).
Com a expansão da geração eólica no País, a fonte vem batendo sucessivos recordes. No dia 4 de janeiro, a geração eólica alcançou 1.240 MW médios no submercado Sul, que foram superados pelo registro de segunda-feira passada.
Atualmente, a Região Sul representa o segundo maior polo da energia eólica no Brasil, atrás apenas da Região Nordeste. O recorde de geração eólica no submercado Nordeste ocorreu no dia 20 de abril de 2016, atingindo 3.702 MW médios.
De acordo com o Histórico da Operação do ONS, a geração de energia eólica alcançou 3.154 MW médios no mês de abril, registro 156% superior quando comparado ao mesmo período de 2015. Para os próximos anos, segundo o Plano de Decenal de Expansão de Energia – PDE 2024, a capacidade eólica instalada no País deve alcançar 24 mil MW até 2024.

terça-feira, 17 de maio de 2016

Madeira transparente pode substituir vidro e plástico

Escrito por: Indústria Hoje em 17/maio/2016

Madeira transparente: material tem menor tempo de degradação
madeira-transparente
São Paulo – A mesa de vidro da cozinha da sua casa pode ser feita de madeira no futuro. Isso porque cientistas da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, conseguiram deixar o material tão transparente e resistente quanto o vidro.
Com a técnica que remove componentes químicos e a coloração natural do tronco das árvores, a madeira pode se tornar uma opção de material para a confecção de móveis e até de projetos arquitetônicos com menor impacto ambiental, já que a madeira tem tempo menor de biodegradação do que o plástico.
“Ficamos muito surpresos com o quanto o material pode ser transparente”, declarou Liangbing Hu, em seu texto sobre o projeto no Advanced Materials.
O processo que dá transparência à madeira tem duas etapas. Primeiro, é preciso cozinhá-la em água, hidróxido de sódio e outros produtos químicos por cerca de duas horas.
Dessa forma, lignina, molécula responsável pela cor da madeira, é eliminada. Feito isso, os pesquisadores derramaram epóxi sobre o material para torná-lo mais resistente – vale notar que esse componente é prejudicial ao meio ambiente.
madeira-transparente-desenvolvida-na-suecia
Madeira transparente: material foi desenvolvido na Suécia
Qual é o problema com a madeira transparente? Por enquanto, o tamanho. Os cientistas só puderam criá-la com o tamanho máximo de cinco por cinco polegadas com espessuras que variam entre a de uma folha de papel e a de 1 cm.
Na Suécia, há um projeto similar ao que é conduzido nos Estados Unidos. Ele é de autoria de Lars Berglund, pesquisador do Instituto de Tecnologia KTH Royal. A ideia é parecida com a dos cientistas da Universidade de Maryland.
Madeira: material ficou 85% transparente com nova técnica química
Madeira: material ficou 85% transparente com nova técnica química
O processo consiste na remoção da cor de pedaços finos da camada superficial do tronco de uma árvore. Com isso, a transparência obtida é de 85% — número que Berglung espera aumentar com mais tempo de pesquisa.
“Muitos arquitetos demonstraram interesse, eles querem levar mais luz para os seus prédios”, disse Berglund, segundo o FastCoDesign.
No entanto, o pesquisador acredita que o processo pode ser caro para o consumidor final, apesar de viável para a produção em massa.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Empresas chinesas e norte-americanas se unem para projetar cidades inteligentes

A CAS Smart City terá 51% da joint venture e a Sensity terá os 49% restantes. A união deve ser formalizada na sexta-feira.
smart city
Nova York – A fabricante eletrônicos Sensity Systems – cujos investidores incluem a Cisco Systems e a General Electric – e uma divisão da Academia de Ciências da China formarão uma joint venture que pretende ajudar cidades a lidar com problemas como violência e poluição, vendendo tecnologia de um projeto chamado CAS Smart City, ou cidades inteligentes.
A CAS Smart City terá 51% da joint venture e a Sensity terá os 49% restantes. A união deve ser formalizada na sexta-feira.
A tecnologia oferecida incluirá cidades com câmeras de vídeo para proporcionar maior segurança, Wi-Fi público, pontos para carregar carros elétricos – estimulando o uso de transportes não poluentes – e sensores que prometem identificar temperatura, movimento, luz e tiros de arma de fogo.
Essas cidades inteligentes são vistas como uma mina de ouro para fornecedores de tecnologia. Uma pesquisa da consultoria Navigant estima que US$ 174,4 bilhões serão gastos em projetos de cidades inteligentes entre 2014 e 2023, com a China sendo o principal país investidor.
Opositores ao projeto dizem que ele é uma ameaça à privacidade dos cidadãos. Mas o diretor da CAS Smart City, Feng Yuan, diz que é preciso equilibrar o “desejo por privacidade e os benefícios que a tecnologia pode providenciar”. Fonte: Dow Jones Newswires.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Empresa apresenta levitação magnética para trens mais barata e segura

Enquanto que a levitação magnética passiva, que foi desenvolvida pelo falecido físico Richard Post em 2000, usa circuitos não motorizados de arame na pista.
imagem-do-projeto-de-trem-bala
A Hyperloop Transports Technologies, uma das startups de Elon Musk que trabalham para construir o sistema de transporte público do futuros, apresentou uma tecnologia chamada “levitação magnética passiva” para alimentar o seu protótipo.

O sistema é uma alternativa mais barata e mais segura que a levitação magnética regular, também conhecida como Maglev, que está atualmente em operação em trens de alta velocidade na China e na Europa.
O Maglev exige complexas e dispendiosas atualizações de infraestrutura, tais como fontes de energia colocados em intervalos ao longo da pista. Enquanto que a levitação magnética passiva, que foi desenvolvida pelo falecido físico Richard Post em 2000, usa circuitos não motorizados de arame na pista e ímãs permanentes na base do trem para criar a levitação.
“Utilizar um sistema de levitação passiva irá eliminar a necessidade de estações de energia ao longo da pista, o que torna este sistema o mais adequado para a aplicação e vai manter os custos de construção baixos”, disse Bibop Gresta, chefe de operações da Hyperloop Transports Technologies. “De um aspecto de segurança, o sistema tem vantagens enormes, a levitação ocorre exclusivamente através do movimento, portanto, se qualquer tipo de falha de energia ocorre, os vagões continuariam a levitar e só depois de atingir velocidades mínimas iriam tocar o chão”.
Com essa tecnologia, o trem pode viajar até 1.223 km/h em um tubo à vácuo e sem atrito. Teoricamente, a viagem entre San Francisco e Los Angeles, que hoje leva até 5 horas de carro, levaria somente 30 minutos.
A empresa ainda não tem previsão de quando a tecnologia será lançada no mercado, mas prevê que mais novidades devem ser anunciadas nas próximas semanas.