sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Amortecedores regenerativos transformam buracos em energia

Por Redação do Site Inovação Tecnológica -  

Amortecedores regenerativos transformam buracos em energia
Um sistema de engrenagens transforma o amortecedor em um gerador de energia.[Imagem: Cortesia MIT]
Energia dos buracos

Brevemente, em vez de se desviar dos buracos nas ruas e estradas, você poderá começar a aperfeiçoar a mira para acertar todos eles.
O professor Lei Zuo, da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, está propondo uma nova técnica para gerar eletricidade nos veículos híbridos e elétricos a partir das irregularidades no asfalto.
Brincadeiras à parte, não será necessário ficar passando por buracos.
Segundo os cálculos do professor Zuo, apenas as suaves irregularidades de um asfalto bem conservado podem ser capazes de gerar entre 100 e 400 watts de energia, um valor impressionante, suficiente para aumentar muito a autonomia de um carro elétrico.
Amortecedores regenerativos
Os sistemas regenerativos de freios já são usados em veículos de linha, mas Zuo quer transformar os amortecedores em geradores de energia.
Para isso, os amortecedores regenerativos devem converter a energia vibracional - as vibrações verticais da suspensão - em movimento rotacional que aciona um gerador.
Em 2009, estudantes do MIT já haviam apresentado o protótipo de umasuspensão regenerativa, mas o professor Zuo garante ter resolvido um problema crucial de eficiência: a conversão do movimento bidirecional dos amortecedores no movimento unidirecional necessário para movimentar continuamente o gerador.
Uma combinação de engrenagens permite que tanto o movimento de descida quanto o movimento de subida do amortecedor, sejam convertidos em eletricidade, essencialmente dobrando a quantidade de energia que pode ser recuperada.
Energia versus maciez
O protótipo construído pela equipe consegue recuperar até 60% da energia teoricamente disponível nos amortecedores. O professor Zuo afirma que, com uma fabricação mais aprimorada dos diversos componentes - eventualmente em escala industrial - será possível chegar aos 85% de eficiência.
O amortecedor-gerador "pode ser integrado no carro diretamente, sem mudar nada no carro," disse o pesquisador.

Como nada sai de graça, o próximo passo da pesquisa será aferir o quanto a captação da energia vibracional tira do conforto da suspensão, o que eventualmente exigirá buscar um equilíbrio entre eficiência na geração de energia e maciez do carro.

sábado, 8 de agosto de 2015

Starbucks está perto de superar McDonald’s em valor de mercado

Por Indústria Hoje

Em algum momento no próximo ano, a Starbucks vai provavelmente se tornar a maior empresa de restaurantes do mundo em valor de mercado.
starbucks grd
Em algum momento no próximo ano, a Starbucks vai provavelmente se tornar a maior empresa de restaurantes do mundo em valor de mercado, superando o McDonald’s, que hoje é avaliado em US$ 95 bilhões. A rede mais conhecida por seus hambúrgueres vem perdendo brilho nos últimos anos, mas esse marco iminente é, em grande parte, prova do sucesso da Starbucks, cujas ações dispararam 49% nos últimos 12 meses, para US$ 57,93. Os papéis podem subir outros 15% a 20% nos próximos 12 meses, já que os serviços de pagamento digital estão ajudando a impulsionar o crescimento dos lucros.
A transformação, porém, vai além dos alimentos. Atualmente, a Starbucks tem tanto em comum com as “startups” do Vale do Silício quanto com outros restaurantes. No último trimestre, 20% de todas as transações da Starbucks nos Estados Unidos foram pagas pelo aplicativo para smartphones da rede, mais que o dobro do percentual de dois anos atrás.A Starbucks, que tem atualmente um valor de mercado de US$ 86 bilhões, tornou-se muito mais que uma rede de cafeterias; seus produtos de café da manhã, almoço e lanches têm ampliado a atratividade de muitas de suas 22.500 lojas ao redor do mundo. As vendas no período da manhã, que já representaram quase 80% das vendas totais da rede americana, hoje respondem por menos de 50%. E em breve algumas lojas vão passar a oferecer também cerveja e vinho.
Esse tipo de progresso digital tem sido alardeado pelos varejistas americanos por anos, mas nenhum deles alcançou sucesso similar ao da empresa de Seattle. Até o fim deste ano, os clientes da Starcucks nos EUA também poderão usar o app da empresa para fazer pedidos e pagar suas compras antecipadamente, reduzindo as longas filas em várias lojas.
Os fortes resultados financeiros já levaram a cotação das ações da Starbucks a níveis recordes. As vendas em lojas existentes há pelo menos um ano em todo o mundo registraram a impressionante alta de 7% no trimestre encerrado em junho. Apenas metade desse crescimento veio do aumento do movimento nas lojas; o restante veio de receitas maiores por transação.
David Palmer, analista que acompanha o segmento de restaurantes na RBC Capital Markets, estima que a média dos pagamentos feitos por meio do app para dispositivos móveis da rede é de US$ 6,93, 12% acima da média geral de gastos por cliente da empresa nos EUA. Se a tendência continuar, as vendas das lojas existentes há pelo menos um ano podem receber um impulso adicional.
A estimativa é que as vendas totais da Starbucks saltem 17% no ano fiscal que vai se encerrar em setembro, para US$ 19,2 bilhões. Os lucros devem crescer 19%, para US$ 2,4 bilhões, ou US$ 1,58 por ação. Da mesma forma que o café da rede, as ações da Starbucks conseguem sempre um preço superior, e isso não deve mudar, especialmente à medida que a empresa se torna uma potência tecnológica.
Os esforços da Starbucks no segmento de dispositivos móveis são o próximo passo no seu programa de fidelidade, lançado em 2009. No trimestre encerrado em junho, o programa cresceu 28%, para 10,4 milhões de membros ativos. Os clientes mais frequentes ganham uma “estrela” a cada 12 bebidas compradas, que pode ser trocada por qualquer bebida ou alimento. É uma oferta atraente: os integrantes do programa de fidelidade da Starbucks gastam três vezes mais que os demais clientes.
“Esta é a marca de restaurantes mais ponderosa neste exato momento. E o principal responsável por isso é o programa [de fidelidade] ‘My Starbucks Rewards’”, diz Matthew Dennis, analista sênior de investimentos da American Century Investments, cujo fundo All-Cap Growth ampliou seus investimentos na empresa. As ações da Starbucks hoje equivalem a 2% do fundo de US$ 1,1 bilhão.
Dennis ressalta que um em cada sete adultos dos EUA receberam um vale-presente da Starbucks no período do Natal do ano passado. Ele atribui isso ao poder da marca, acrescentando que “não há outra rede nesse setor que possa apresentar algo parecido”.
Os vales-presentes são uma porta de entrada para o programa de fidelidade também. O dinheiro colocado no app e nos cartões de plástico dos vale-presentes representaram 29% de todo o dinheiro gasto nas lojas da rede nos EUA no terceiro trimestre fiscal. Os membros do “My Starbucks Rewards” tinham US$ 1,3 bilhão nos seus cartões ao fim de junho.
Tanto o programa de fidelidade quanto os vales-presente estão disponíveis no Brasil, mas os pagamentos via apps ainda não, informou a assessoria de imprensa da Starbucks no país.
Outras marcas esperam pegar carona no sucesso da Starbucks. O serviço de música via internet Spotify, a plataforma para solicitação de caronas pagas Lyft e o jornal “The New York Times” fizeram parcerias com a Starbucks, comprando “estrelas” do programa de recompensa da rede de cafeterias para distribuir a seus clientes. Na verdade, a “estrela” da Starbucks se transformou numa moeda que pode ser usada somente nas lojas da rede.
Palmer, do RBC, diz acreditar que qualquer parceiro se interessaria em chegar ao consumidor típico da Starbucks, acrescentando que ele é de alta renda e com bom conhecimento de tecnologia. “Para qualquer marca de consumo, esse é o perfil de consumidor dos sonhos.”
Para a Starbucks, os apps para smartphones e os programas de fidelidade são elementos de uma iniciativa abrangente para impulsionar as vendas e o lucro. A empresa está trabalhando em várias frontes: as vendas de sanduíches para café da manhã nos EUA cresceram 30% no trimestre e enquanto as de alimentos no horário de almoço subiram 20%. As vendas de chás, impulsionadas pela compra da Teavana em 2012, agora totalizam 10% das vendas da Starbucks nos EUA.
A rede abriu 658 novas lojas nos últimos 12 meses nas Américas, que respondem por cerca de 75% das vendas totais. No Brasil, a Starbucks tem hoje 100 cafeterias. A Ásia, não surpreendentemente, é a região que apresenta crescimento mais rápido, e a receita na região deve mais que dobrar este ano, para US$ 2,4 bilhões, ou 13% das vendas. A Starbucks planeja dobrar sua presença na China e na região da Ásia e Pacífico nos próximos cinco anos, para 10 mil lojas. Analistas esperam que a rede amplie o seu número de lojas no mundo para 29.500 até 2018, o que implica em um taxa de crescimento anualizada de 9%.
A Starbucks não disponibilizou executivos para entrevistas para esta reportagem. Mas, abordando as perspectivas de crescimento da empresa em uma teleconferência sobre os resultados financeiros no mês passado, o diretor-presidente, Howard Schultz, disse que a média das lojas da rede está longe de atingir um teto de crescimento.
Alexander Eule é repórter do semanário Barron’s.
Fonte: The Wall Street Journal

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Inflação da construção perde força em julho, mostra IBGE

Por G1.globo.com

Indicador ficou em 0,69% no mês passado. 
O recuo foi puxado pela alta menor nos custos da mão de obra.

07/08/2015 09h06 - Atualizado em 07/08/2015 09h44

Do G1, em São Paulo

A inflação da construção perdeu força em julho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador ficou em 0,69% no mês passado, ante 0,73% em junho. O recuo foi puxado pela alta menor nos custos da mão de obra, de 0,87% – em junho, a alta havia ficado em 1,08%.
De janeiro a julho deste ano, o resultado ficou em 3,86%. Nos últimos 12 meses, a taxa ficou em 5,77%, acima dos 5,66% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2014 o índice foi de 0,58%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que, em junho, fechou em R$ 942, em julho passou para R$ 948,47, sendo R$ 509,84 relativos aos materiais e R$ 438,63 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,53%, subindo 0,11 pontos percentuais em relação ao mês anterior (0,42%).
Os acumulados do ano são 2,52% (materiais) e 5,45% (mão de obra), sendo que, em 12 meses, ficaram em 3,92% (materiais) e 7,97% (mão de obra), respectivamente.
Por região e estado
Com variação de 1,24%, a região Sul foi a que apresentou a maior alta em julho. Os demais resultados foram: 0,75% (Norte), 0,65% (Nordeste), 0,43% (Sudeste) e 1,08% (Centro-Oeste).

Já os custos regionais, por metro quadrado, foram R$ 950,03 (Norte); R$ 878,54 (Nordeste), R$ 998,96 (Sudeste); R$ 968,31 (Sul) e R$ 950,34 (Centro-Oeste).

Com a pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente do acordo coletivo, o Ceará foi o estado com a maior variação mensal: 3,26%. A seguir vieram Distrito Federal, 3,17%; Tocantins, 2,39%; e Rio Grande do Sul, 2,24%, também sob impacto de reajustes salariais.

sábado, 25 de julho de 2015

Site vende imóvel retomado por banco com desconto de até 50%

Por Indústria Hoje

Resale.com reúne desde casas de praia de 140 mil reais a casas de luxo vendidas por 4 milhões de reais.
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São Paulo – O Resale.com, site especializado na venda de imóveis retomados por bancos, será lançado nesta quarta-feira (22) e anuncia unidades com até 50% de desconto sobre o preço da avaliação do imóvel feita pelos bancos.
A maior parte dos imóveis (81%) são casas, enquanto 12% são apartamentos e 7% são terrenos. São desde imóveis localizados no litoral do país e vendidos por 140 mil reais até unidades em condomínios de luxo que custam 4 milhões de reais. Inicialmente, estão à venda 500 imóveis, residenciais e comerciais, localizados em todas as regiões do Brasil, sendo 39% no Nordeste, 37% no Sudeste, 18% no Sul, 5% no Centro-Oeste e 1% no Norte do país.
Os imóveis são retomados pelos bancos quando a instituição concede um empréstimo que tem o imóvel como garantia e o tomador do crédito não consegue pagar a dívida. Primeiramente, esses imóveis devem, por lei, ser leiloados. Caso não sejam arrematados, são então retomados pelos bancos.
Essas casas, apartamentos e terrenos são utilizados tanto como garantias de financiamentos imobiliários feitos por pessoas físicas, quanto em outras operações de crédito, como em empréstimos feitos pelo banco a empresários para que possam investir em seu negócio.
A ideia do novo site, fundado por um grupo de investidores-anjo, entre eles Marcelo Prata, sócio do site de comparação de financiamentos Canal do Crédito, é tornar esse mercado mais acessível a pequenos investidores e também para quem busca um imóvel para moradia com preços mais em conta.
Tanto o mercado de leilões, como o de imóveis retomados por bancos, costumam ficar restritos a instituições financeiras que buscam comprar ativos para formar uma carteira de investimentos, como seguradoras, entidades de previdência privada e fundos de investimento.
Apesar de os leilões serem anunciados em editais, publicados em jornais de grande circulação e também na internet, e alguns leiloeiros já permitirem a realização de lances online, o leilão não é muito difundido entre investidores individuais, segundo Prata. “Além de o processo ser muito formal, são divulgadas poucas informações sobre o imóvel, o que aumenta o risco da compra no caso de quem deseja adquirir uma ou poucas unidades”.
A ampliação da divulgação dos imóveis retomados pelos bancos entre pequenos investidores acontece agora, em meio à crise do mercado imobiliário no país, tanto por causa da redução do apetite de grandes investidores por casas e apartamentos leiloados, cautelosos com a desaceleração da economia, como pela tendência de aumento do número de imóveis retomados pelos bancos, devido ao crescimento da inadimplência no país. “Os bancos estão com dificuldade para comercializar a carteira de imóveis retomados. Para atrair vendedores, começam a tornar a compra mais acessível e descomplicada”.
Compra tem riscos e custos
Há riscos e custos que podem tornar a aquisição desvantajosa e trazer dor de cabeça para o comprador.
A maioria dos imóveis (89%) vendidos no Resale.com continua ocupada pelos antigos proprietários. Ou seja, o comprador pode ter de assumir a tarefa de entrar com uma ação para despejar o morador em alguns casos.
A instituição financeira pode desocupar a unidade. No entanto, como esse processo judicial pode demorar, os bancos podem preferir repassar esse processo ao novo proprietário. Dessa forma, evitam despesas com taxas de condomínio em atraso e a própria ação judicial.
Apesar de haver a possibilidade de transformar o antigo proprietário em um inquilino, o que permitiria ao investidor obter rendimentos com o imóvel, o antigo proprietário pode se recusar a aceitar a proposta ou não ter dinheiro suficiente para pagar o aluguel. Nesse caso, restará a via judicial para obrigá-lo a desocupar o bem. “Somente a partir da liminar ou decisão do juiz o proprietário tem até 60 dias para deixar o imóvel”, afirma Prata.
Todos os débitos ligados ao imóvel são quitados pelo banco até o momento da venda da unidade. A partir daí, taxas de condomínio e impostos em atraso são de responsabilidade do comprador.
Outra desvantagem é que o imóvel ocupado pode impedir a realização de visitas e vistorias na unidade. Ou seja, como não será possível ter informações sobre o estado do imóvel, o comprador terá de estar consciente de que poderá ter de realizar reformas na casa. “É necessário verificar se esse custo ainda compensa o valor mais baixo da unidade”, diz Prata.
Prata estima que entrar com uma ação judicial para desocupar o imóvel pode custar de 3% a 5% do valor de avaliação do imóvel. Já o custo de reforma geralmente varia de 5% a 10% do valor do bem, no caso de reformas simples.
Para quem busca comprar um imóvel retomado para morar, Prata não recomenda a aquisição, caso o interessado more de aluguel atualmente. “Como o processo de desocupação pode demorar, o custo adicional que o comprador terá não compensa o desconto”. Ou seja, a compra é mais indicada para quem busca uma segunda moradia ou tem uma folga financeira para arcar com os custos de locação do imóvel durante esse período.
Formas de pagamento e serviços
A forma de pagamento mais comum aceita pelo Resale.com é: 20% do valor do imóvel como entrada e o parcelamento da quantia restante em até 11 vezes sem juros. Algumas unidades desocupadas também podem ser financiadas.
Há a possibilidade de aumentar o porcentual de descontos caso o comprador resolva adquirir mais de uma unidade. Descontos maiores geralmente são concedidos em unidades localizadas em regiões menos valorizadas e também no caso de imóveis que ainda estão ocupados pelos antigos donos.
A busca pelos imóveis no site poderá ser feita por faixa de valor, estado, cidade e características do imóvel (tipo, metragem e número de quartos). Também é possível filtrar a pesquisa por unidades ocupadas ou desocupadas. O endereço dos imóveis também é divulgado.
Não é cobrada taxa pelo serviço de intermediação da venda pelo site, que é remunerado por parceiros. O Resale.com vende, inicialmente, imóveis pertencentes a quatro instituições financeiras. São bancos de médio e grande porte e securitizadoras (o site preferiu não revelar os nomes).
Para tornar a compra menos arriscada, o interessado tem a opção de contratar pelo site o serviço de uma equipe de advogados especializada para auxiliá-lo a concluir o processo de desocupação do imóvel.
Fonte: Exame

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Nova técnica permite fabricação de pneus que não usam ar

Por Indústria Hoje

A empresa de pneus sul-coreana Hankook vem trabalhando em um pneu para carros que não precisa ser preenchido com ar.
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São Paulo – A empresa de pneus sul-coreana Hankook vem trabalhando em um pneu para carros que não precisa ser preenchido com ar. Chamados de iFlex, os pneus são construídos com materiais amigáveis à natureza e se sustentam graças a uma combinação de engenharia e design. Dessa maneira, as camadas de plástico geram sustentação, o que faz com que não seja necessário inflar o pneu com ar.
A empresa acabou o trabalho na quinta geração de seu protótipo recentemente. Diferente das anteriores, a nova é capaz de usar rodas tradicionais para se ligar a um carro. Com o uso da tecnologia, pneus furados podem ser coisa do passado.
A Bridgestone, gigante do setor de pneus, já mostrou esforços na mesma direção. A base do projeto é parecida, usando distribuição geométrica de materiais para se criar sustentação.
Fonte: Exame

domingo, 19 de julho de 2015

Brasil ganha três medalhas em Olimpíada Internacional de Biologia

Por g1.globo.com/

Medalhistas de bronze contam sobre a experiência os planos para o futuro.
61 países e mais de 250 competidores participaram do evento.

Gabriela GonçalvesDo G1, em São Paulo
Os quatro representantes do Brasil na Olímpiada de Biologia (Foto: Arquivo pessoal/Rubens Oda)Os quatro representantes do Brasil na Olimpíada de Biologia (Foto: Arquivo pessoal/Rubens Oda)
O Brasil ganhou três medalhas de bronze na Olimpíada Internacional de Biologia, que aconteceu na Dinamarca e terminou neste sábado (18). Três dos quatro representantes brasileiros foram premiados: Leticia Pereira de Souza, de 17 anos, Gabriel Voltani Guedes, de 17 anos, e Matteo Celano Ebram, de 16 anos, são os medalhistas. Além deles, Erick Tavares Marcelino Alves, de 16 anos, também representou o país.
Adolescentes exibem medalhas conquistadas na Olímpiada de Biologia (Foto: Arquivo pessoal/Rubens Oda)Adolescentes exibem medalhas conquistadas na
Olímpiada de Biologia
(Foto: Arquivo pessoal/Rubens Oda)
Ao todo, 61 países e mais de 250 competidores participaram do evento. Quatro provas práticas e duas teóricas classificaram os participantes, que tiveram que dissecar peixes e identificar as estruturas, além de terem que fazer procedimentos de biologia molecular.
De acordo com Rubens Akeshi Macedo Oda, coordenador nacional da Olimpíada há dez anos, estes procedimentos são complicados e exigem muito dos alunos. "As provas foram muito complexas e o nosso resultado foi o melhor dentre os países ibero-americanos. Estou muito feliz com a nossa conquista", destaca o professor.

Experiência
Eufórica com a medalha, Letícia, que nasceu em Pindamonhangaba (SP), só pensa em comemorar. "Estou muito feliz e com um sorriso que dá para ver de costas! Aqui a gente vê pessoas de todos os países e interagimos com eles. É um intercâmbio incrível", afirma a jovem, que está na terceira olimpíada internacional.
Gabriel, que foi medalhista de prata na Olimpíada Ibero-americana no ano passado, também recebeu medalha de bronze na Dinamarca. "É indescritível. É uma oportunidade única de conhecer outras culturas. Foi muita coisa sensacional em uma semana", conta o adolescente, que pretende cursar medicina na Universidade de São Paulo (USP) e mora em Campinas (SP).
Matteo, nascido em Taubaté,  é o mais da equipe e conta que esta é sua primeira olimpíada internacional.  "É muito importante para mim. Foi muito legal  ter contato com países de todos os continentes. São pessoas da minha idade e que têm os mesmos objetivos que eu. Provavelmente, as pessoas que vão estudar biologia e ciências nos próximos anos estão aqui", ressalta o jovem, que pretende seguir a carreira de medicina nos Estados Unidos.
Nascido em Maceió, mas cursando o ensino médio em Fortaleza, Erick afirma que a viagem é marcante em muitos sentidos. "Participar destas olimpíadas é muito legal, porque trocamos histórias, línguas, músicas e culturas." Para a competição, o jovem estudou cerca de 14 horas por dia.
Terceiro pelotão
Apesar de feliz pelo resultado, o coordenador nacional afirma que o os chamados países ibero-americanos ocupam uma espécie de terceiro pelotão da competição. "O primeiro grupo é de países asiáticos, Estados Unidos, Rússia e Inglaterra. Já o segundo pelotão é formado por Suíça, Ucrânia, Romênia e outros. E nós aparecemos no terceiro pelotão. Isso só mostra que ainda é necessário um grande investimento de educação no nosso país", afirma.
"Nós levamos quatro anos para ganhar a nossa primeira medalha. Há seis anos que ganhamos medalhas e são todas de bronze, o que mostra como o caminho a ser percorrido é longo", conta Oda. Em todas as participações, o Brasil ganhou apenas uma medalha de prata e nenhuma de ouro.
Durante a semana que passaram na Dinamarca, os estudantes visitaram museus, parques de diversões e conheceram a cidade. "O clima é muito amistoso. Mostra para estes jovens que trata-se de uma competição, mas também é uma conquista de amigos, de novas culturas. Todos são amigos e ao mesmo tempo estão competindo entre si", destaca Oda.
"Como professor eu me emociono, porque é a realização do profissional. Estes alunos acreditam na educação como forma de transformação, como forma de crescimento", finaliza.


sábado, 18 de julho de 2015

Bloqueio na Marginal Tietê já dura mais de 24 horas e provoca trânsito

Por G1.globo.com


18/07/2015 10h50 - Atualizado em 18/07/2015 12h25

Caçamba de caminhão levantada entalou sob Ponte do Piqueri na sexta.

Congestionamento também atinge Rodovia dos Bandeirantes no sentido SP.


Caçamba na Ponte do Piqueri, na Marginal Tietê (Foto: Luiz Claudio Barbosa/Código 19/Estadão Conteúdo)
Caçamba de caminhão que entalou na Ponte do Piqueri continua bloqueando pista na Marginal Tietê e provocando lentidão na via (Foto: Luiz Claudio Barbosa/Código 19/Estadão Conteúdo)


A Ponte do Piqueri, na Zona Norte de São Paulo, permanece interditada por mais de 24 horas após a caçamba de um caminhão ficar entalada na estrutura da ponte na pista central da Marginal Tietê, no sentido Ayrton Senna. A colisão ocorreu por volta das 3h desta sexta-feira (17).

Na manhã deste sábado (18), técnicos estavam no local e trabalhavam para retirar o veículo que trafegava com a caçamba levantada quando atingiu a ponte. A previsão inicial era que a retirada da caçamba ocorreria até o meio-dia deste sábado. No entanto, a Prefeitura estendeu o prazo até o fim do dia.

Já a liberação da via ainda não tem data para ocorrer e pista central da Marginal continuará bloqueada mesmo após a retirada do veículo. Partes danificadas da estrutura da ponte precisam ser reconstruídas, o que vai custar cerca de R$ 1 milhão.
Desde sexta-feira, os motoristas têm enfrentado lentidão na Marginal Tietê. Na manhã deste sábado, a via era a mais congestionada da cidade. Por volta das 12h15, o bloqueio causava lentidão de mais de 5 km na Marginal Tietê no sentido Ayrton Senna. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), no horário, eram 5,4 km de filas nas pistas expressa e local desde Rodovia Castello Branco até a Ponte do Piqueri. Já na pista Central, o congestionamento ia da Ponte dos Remédios até a Ponte Atílio Fontana.
Os motoristas que trafegam na Rodovia dos Bandeirantes, no sentido capital, também encontram lentidão por causa dos reflexos da interdição na Marginal Tietê. O congestionamento começa no km 19 e vai até o km 13, de acordo com a concessionária Autoban.
Acidente
Inaugurada em 1964, a Ponte do Piqueri tem quase cinco metros de altura, mas a caçamba do caminhão estava levantada e bateu contra a estrutura. A viga que foi atingida será escorada por uma espécie de andaime para dar sustentação ao trabalho de remoção. Ela terá de ser serrada e destacada do restante da ponte. Segundo a Siurb, a viga tem 17 metros de comprimento e pesa cerca de 60 toneladas.
O engenheiro responsável pela retirada afirma que a previsão é que até o meio-dia de sábado a caçamba seja retirada, mas ele admite que o trabalho pode demorar mais tempo. A Siurb disse que estuda condições de trabalho que evitem interdições de qualquer pista da Marginal Tietê, e tenta reduzir ao máximo o prazo da obra. A faixa de rolamento sobre a ponte do Piqueri permanecerá fechada durante a execução da obra de recuperação da ponte.
Uma empresa especializada avaliou os danos à estrutura. Segundo o coordenador da Defesa Civil municipal, Milton Persoli, houve apenas uma colisão na primeira viga e as demais estão preservadas. A princípio, segundo ele, isso garante a remoção segura.
De acordo com a Siurb, por volta de 20h50 começaram os cortes dos gradis da ponte, e a preparação para o corte da viga danificada.
Segundo a Siurb, após o levantamento dos custos a empresa será acionada para o ressarcimento do dano causado.
Nesta sexta (17), o reflexo do acidente chegou a afetar a Rodovia dos Bandeirantes no sentido capital. Vários veículos davam ré no acostamento para acessar o Rodoanel e desviar do congestionamento.
Ruas locais em bairros como a Vila Anastácio, na Zona Oeste, se tornaram caminhos alternativos para quem passava pela Bandeirantes e também ficaram cheias.
Os bombeiros disseram que motorista da carreta foi levado para o Hospital das Clínicas. Não há informações sobre o estado de saúde dele.